quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Venda seu voto!

Antes de mais nada, vou falar uma coisa que é como aqueles avisos que têm antes de começar um filme pornô (nunca vi, um amigo meu falou que tem): esse texto já estava borbulhando na minha cabeça há muito tempo, porém decidi escrevê-lo agora por dois motivos: 1º) pensei muito sobre isso essa semana devido ao ocorrido; 2º) acho que o momento seja oportuno para atingir alguém, porém não o(s) envolvido(s). Eu quero atingir tu, leitor [ou pessoa que finge que lê só por ser conhecido/amigo (♥)]. Além disso, sei que,mesmo que meu desejo fosse criticar de forma negativa tal pessoa, pouco mudaria no rumo das coisas, portanto vou me abster de tecer críticas e expressar minha opinião sobre a tal pessoa, que, por sinal, é uma pessoa pela qual (eu acho que, mas não sei mais se) tenho estima. 

_
Essa semana rolou um bafafá do caralho lá em Serafina. Filmaram um vereador, que é candidato à reeleição, cujo nome não interessa, comprando/combinando a compra de um voto por um valor pífio de R$ 50,00. O vídeo parece ter sido removido, porém, parafraseando Albert Einstein, o que foi visto não pode ser esquecido, o que foi pensado não pode ser despensado. "Uma mente que se expande jamais volta ao seu tamanho original" - tenho certeza que algum CHATO já compartilhou isso no facebook e tu acabou vendo. Por fim, o respeito e a confiança perdidos dificilmente serão recuperados. Novamente, reitero que não interessa o nome do vereador e sua legenda pelo menos não pra mim, claro, mas para o resto pessoal da política deve interessar, pois o que mais me deixa perplexo não é a atitude, mas quão fácil se compra um voto. Por mais que isso pareça ser algo que se faz na surdina, é um negócio que cresce na mesma medida que os lixões: a céu aberto e cada vez mais, principalmente nas pequenas cidades onde cada voto conta, são vistas práticas como essa e mais, se sabe que isso acontece. Quão fácil um voto é comercializado me assusta mais do que a figura pública que aparece no vídeo e que, por sinal, dificilmente não será eleito, com votos conquistados e/ou conqui$tado$, com ou $em legitimidade e isso sim é importante, muito mais que o RG, o CPF e a conta bancária do ilustre (e não usarei mais este mau exemplo).

O primeiro ponto importante sobre um voto é que, na minha opinião, ele não pertence à pessoa, mas sim à sociedade (SAI DE MIM, MEU EU-DITADOR!); a pessoa apenas tem o direito de usá-lo como achar melhor, porém devendo fazê-lo com boa-fé. A sociedade cede seu maior bem, a democracia, ao cidadão, que, logicamente, inserido como está na sociedade, afinal, ninguém que possua título de eleitor é um Tarzan da vida, criado na selva e completamente dessocializado (embora os que usam "mim" pra conjugar verbo lembrem bastante o homem-gorila), ou seja, amiguinhos, DEVE o cidadão buscar melhorias no ambiente em que se insere - a própria sociedade - entregando a joia mais rara e preciosa, a qual ele deve o mesmo respeito que tem para com sua mãe - o voto - a alguém que deve recebê-lo e utilizá-lo com zelo e o mesmo respeito que tem com sua mãe - o político. Agora vocês entendem porque se chamam de filhos da puta os que tratam seu voto como uma puta, tanto vendedores quanto compradores. 
Resumindo: não considero o voto como algo que seja da pessoa e, portanto, possível de comércio. Muitos sacrifícios foram feitos para que chegássemos a essa triste democracia de piratas. Acho que isso é porque falta às pessoas um "senso comunitário", aquele que nos fez evoluir e nos tornarmos uma sociedade, bem como faz falta a educação que, PASMEM!, não recebe investimentos quando um político sobe ao poder com fal$a legitimidade. 

O esquema funciona como um círculo vicioso: é preciso que o dinheiro das eleição retorne aos bolsos dos investidores antes e durante qualquer trabalho, mesmo que a sociedade seja, de certa forma, beneficiada. Alguns, de fato, trabalham e trabalham muito bem em se comparando a alguns que se elegeram sem comprar votos, é preciso ressaltar, porém certamente trabalham com o Senhor Barriga cobrando o aluguel vinte e quatro horas, incessantemente, dentro de suas cabeças. Impossível esquecer ou deixar pra lá uma dívida dessas. Além disso, uma frase fica no "repeat cerebral": "daqui a quatro anos tem mais". 
A história da compra de votos, pra mim, é um pouco diferente da história do comércio, embora ambas sejam trocas de "produtos", (embora o voto não seja um produto, mas sim algo mais parecido com um direito personalíssimo, que é irrenunciável, irrevogável e intransferível que a sociedade nos "empresta"  quando nos tornamos cidadãos). A venda de votos não segue a linha do "vende-se porque há compradores" assim como vende-se uma calça porque ninguém quer andar aí peladão e, por conseguinte, precisa comprar a calça. Aliás, permitam-me trocar "quer andar" por "pode andar", porque certamente há gente que adoraria andar por aí como fica em casa (hehe). A lógica da compra de votos é inversa: compra-se porque há vendedores. 
No direito civil, em tal negócio, o comprador tem enriquecimento ilícito tal a desvalorização que faz do preço do produto que compra. Ele age de má-fé e prejudica o vendedor que, por desconhecimento (ówn, coitadinho ) - um apelo: saquem a ironia, seus filhos da puta -, não sabe o valor que tem seu voto e deveria ser informado para que busque o valor real em uma ação de ressarcimento. Aliás, tal contrato também não cumpre princípios como o da função social: prejudica toda a sociedade. Um crime completo. Procure já seu advogado, amigo. Porém, se o vendedor vende seu produto viciado, ciente que não há o que reclamar (vícios redibitórios nesse caso não podem ser arguidos), não tem como fazê-lo, pois não se pode anular  esse leonino contrato, em que todos prejudicam a todos, mesmo que não tenham consciência (valeu pela dica, tia!). Exclui-se a possibilidade de choro e vela. Perdeu, playboy! Agora aguenta sem reclamar e sem KY.
Por fim, um pensamento que tive escrevendo; uma ideia meio besta: a venda de voto criminalizada como a compra. Punida com multa. SIM, EU SEI QUE FERE OS DIREITOS HUMANOS, QUE É IMPOSSÍVEL PROVAR SEM, NOVAMENTE, FERIR OS DIREITOS HUMANOS E O CARALHO A QUATRO, MEUS QUERIDOS, MAS É SÓ UMA HIPÓTESE MEIO BABACA, PORÉM INTERESSANTE PARA PENSAR. Tendo em vista que a lógica do poder punitivo é, porcamente resumido, proteger a sociedade (e - assunto pra outro texto - o status quo e o sistema) de seus indivíduos e os indivíduos do próprio poder punitivo, a pessoa que vende sua partezinha rara e especial de poder que deveria tratar tão bem como uma mãe (mas trata como uma puta, tornando-se um filho da puta ^^) acaba colocando nas mãos de pessoas que têm menos "senso comunitário" ainda esse poder de melhorar o mundo, de fazer a humanidade (e não só os eletrônicos) evoluir. Mamãe não ensinou vocês que é feio vender algo que não é de vocês? Pois é o que as pessoas fazem: elas vendem a pecinha mais especial da  sociedade, a democracia, sem perceber que esse dinheiro acaba bem antes do que o período onde os inimigos dos nossos descendentes saiam do poder. 
Pra encerrar, o que eu tenho a dizer é o seguinte: VENDA SEU VOTO. Venda, despudoradamente, com todas as forças, venda o voto por um projeto que tenha a educação no centro; venda para um candidato leal aos seus princípios; venda e aperte os números na urna com força e ciente de que foi feita a tua obrigação: "devolver" o teu voto pra melhorar o lugar de onde ele veio: a sociedade.

_
Post-Scriptum: Tenho pena de pessoas que dizem "se te oferecerem, aceita e depois vota contra; aceita porque eles estão distribuindo o dinheiro que roubam, eles tão só distribuindo renda" pelo simples fato de que parece que essa pessoa está, mesmo que sem querer, incentivando as pessoas entrarem nesse mercado.

sábado, 15 de setembro de 2012

Greve + Onde Chega o meu Xixi

Esses dias, recebi um link do blog de um amigo e colega que me deixou pensando. Nesse texto, ele fala sobre como se sente "traído", de certa maneira, pelo Direito, seus estudantes e, porque não dizê-lo, o mundo. Indignação válida, vale ressaltar. E, bom, lendo o texto fiquei matutando por bastante tempo e até sacrifiquei a soneca pós-almoço (PASMEM!) pra escrever, como sempre, num bloco de notas em que eu coloco até os htmls do texto, porque assim me sinto escrevendo o texto completamente e de acordo com a mente. Feita a pequena introdução, eu gostaria de dizer umas palavras que talvez não agradem ao colega escritor (grandes chances de não agradar ninguém - não tô aqui pra isso). Talvez complementem, não sei, mas possivelmente não serão nada além de umas palavras inúteis. A liberdade de expressão que faltava décadas atrás, bem como a minha cara de pau (que nunca faltou, diga-se de passagem), são os culpados por esse texto. Eu não (a culpa é minha e boto ela em quem eu quiser).

Não há como começar sem falar o motivo pelo qual aquele texto foi escrito: estamos há quase quatro meses sem aulas por causa da greve dos professores das universidades federais e, como a situação está nos deixando sem expectativas de que haverá um fim romântico, em que tudo dá certo no final e vive-se feliz para sempre, alguns estudantes estão se "rebelando" contra a greve dos professores de modo a fazer com que as aulas voltem. Alguns conseguiram, outros não e, pra falar a verdade, isso nada interessa, pois essa "rebelião" é, sem sombra de dúvida, um dos atos mais EGOÍSTAS e MEGALOMANÍACOS que já vi na minha vida. Sou contra os estudantes brigarem com os professores em greve pra voltarmos às aulas, apesar de que gostaria que as aulas voltassem, também quero me formar no tempo certo e sem "perder tempo", porém há outra coisa aqui que devemos pensar, algo além de nós e do nosso umbigo: o futuro da educação do Brasil anda em jogo. Parece utópico falar isso, mas, por incrível que pareça, isso tem um quê de verdade.
A verdade é que todo o sistema educacional (desde o ensino fundamental até as pós-graduações) está em crise por falta de investimentos, que, quando aparecem, são feitos apenas em estruturas físicas, são pra inglês ver. Na FURG, por exemplo, foram construídos prédios novos, porém faltam professores; os anos letivos começam e algumas disciplinas iniciam somente na metade do semestre, pois não há professores. Por vezes, os demais acabam abraçando outras disciplinas para que os alunos sejam menos prejudicados possível. É preciso que seja reconhecido o esforço de alguns professores. O movimento estudantil brasileiro tem um câncer que o está matando: envolveu-se com a política e não consegue, ou pior, não quer livrar-se dela, então não podemos esperar que faça algo completamente isonômico pelos estudantes, que também têm culpa por sua falta de mobilização e sosseguismo. 
Porém, agora que as coisas podem acontecer, os alunos, em um ato de extremo egoísmo, querem fazer parar a greve apenas para que cumpra-se o ano letivo, porém não percebem que a desvalorização à carreira de professor prejudica toda a sociedade. Não formam-se bons profissionais, apenas pessoas que se preocupam em "(...) saber se o gabarito daquela questão de Direito Administrativo da CESPE está correto". Valorizamos mais as nossas aulas medíocres com professores insatisfeitos e, às vezes, desqualificados para os cargos, do que a possibilidade de melhoria na educação (que gosto de chamar de "ciclo educativo") e, por conseguinte, devido ao tal "ciclo educativo", na sociedade como um todo. Só pode ser megalomania acharmos que somos mais importantes do que a sociedade em que estamos. Percebamos que é esse egoísmo que vem tornando o Brasil um país de desigualdade social imensa e não apenas os políticos e os demais corruptos. Corruptos somos nós, que esperamos que tudo caia no nosso colo e/ou que os outros façam o mundo melhorar em nosso lugar enquanto ficamos tentando atrapalhar.
Depois de tudo isso, faço um apelo: você, que não ajuda em nada, faça o favor de não atrapalhar com seu egoísmo. Deixemos que os professores resolvam de uma vez por todas esse problema com o governo. Torçamos pra que seja o mais rápido possível, porém não devemos forçar os professores a darem um tiro no próprio pé, desistirem após quatro meses em greve. Que fiquem mais um ano paralisados, mas que façam o governo olhar pra educação. Quero aulas, quero férias no verão, mas também quero uma educação de qualidade e um país melhor pros meus filhos. Pros filhos de vocês também. Criem consciência comunitária. Larguemos a punheta e o vade mecum desde que deixemos de lado também esse egoísmo que nos faz retroceder.  Posso estar vendo apenas até onde chega meu xixi, mas uma coisa eu sei: ele chega longe.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O que importa é o que interessa.

O que é mais importante: Cérebro ou Beleza?

Man, sempre que perguntam isso pra mim, eu fico sem resposta (JURO!). Porém, depois de refletir um pouco, cheguei à seguinte conclusão: o que importa é o que interessa. Sim, galera, a resposta é exatamente essa, sem tirar nem por. Explicarei com base na minha vida. 
Houve um tempo onde eu, facilmente, responderia "BELEZA" (se eu quisesse mostrar interesse, responderia pra ela "inteligência", porém, intimamente, era "beleza"): era o tempo onde eu não queria conhecer a pessoa que tava ali comigo: o tempo dos beijos escondidos (da sociedade e/ou dos namorados delas), o império universal da beleza. Sem frases, sem conversas que fossem mais profundas do que "de novo amanhã?". 
A barba foi crescendo, e o "de novo amanhã?" tornou-se uma conversa mais aprofundada, como se eu sentisse necessidade de conhecer a pessoa, até porque eram pessoas menos conhecidas. Foi a fase de namoricos e namoros, de pensar que a vida era feita de amor(es). A resposta pra pergunta seria "os dois são importantes". Erro meu, novamente.
Agora, depois de algum tempo de prática, cheguei à (acredito eu) resposta certa, uma resposta que posso falar pra todo o mundo sem problema algum: "O que importa é o que interessa".
Será que alguém já percebeu que ser inteligente e ser bonito não são coisas que se anulam? (Será que alguém na face da terra pensa como eu?)

O que realmente importa é o que faz a pessoa ser interessante. Pode ser a inteligência, pode ser a beleza, ambos ou nenhum (sim!). Além disso, beleza e inteligência são critérios subjetivos demais pra poder haver uma fórmula de "a pessoa atraente". Pode acontecer que a pessoa seja inteligente, porém a outra não se interesse por saber a teoria das cordas, mas sim por novelas, ou seja, toda essa inteligência não tem uso algum nesse caso. Por exemplo: quem disse que a pessoa que recebe um nobel da ciência se daria bem com alguém que tenha curado o câncer (supondo-se que as duas sejam consideradas as duas pessoas mais bonitas do mundo)? Um pode achar o outro um completo ignorante, ou feio, ou ambos. Um funkeiro sentir-se-ia perdidamente enamorado por aquela mina meio feia que toca violino na orquestra sinfônica e vice-versa? sinto vontade de gritar "NÃO", mas estaria falando besteira. Basta que eles se sintam atraídos um pelo outro. Basta que sejam compatíveis. Relacionamentos entre pessoas incompatíveis tendem a não dar certo, por mais superficiais que sejam. 
Então, a minha conclusão foi a seguinte: não interessa se beleza da pessoa for maior, menor ou igual à inteligência, pois não há como dizer "uma pessoa com x% de beleza e o resto de inteligência". Não são a mesma coisa, são critérios diferentes e completamente subjetivos. Além disso, nem só de beleza e inteligência é feita uma pessoa. O mais importante é que sejam compatíveis e se sintam atraídas uma pela outra. Os opostos (apenas) se atraem, mas são os complementares que "dão liga".
Acabaram-se as dúvidas e o que eu ainda não sei é o porquê da insistência nessa pergunta.

quinta-feira, 15 de março de 2012

esse optimum vobis potest

Poucos de vocês sabem, mas eu não tenho religião alguma - incluindo como religião o ateísmo, a tal da "religião da ciência" - o que faz de mim um agnóstico. Minha opção nem sempre foi pelo agnosticismo, pois sou de criação católica (inclusive já fui coroinha e - graças a Deus (?) - quase um candidato a padre), mas quando experimentei pela primeira vez essa mistura de tudo-e-nada balanceado que é o agnosticismo, meus olhos brilharam. 
Já critiquei por escrito aqui no blog (ainda critico e criticarei, embora provavelmente não com textos) a nova geração de evangélicos e seus métodos um tanto quanto contraditórios, medievais e radicais de conversão e manutenção de fiéis (sabendo, claro, que não são todas, assim como nem todo padre era inquisidor-queimador-de-bruxas) e tenho visto o ateísmo fazer as pessoas acreditarem em uma - inexistente - superioridade (a mesma superioridade que as pessoas que não assistem BBB dizem ter (E NÃO TEM!) sobre as que assistem) e, entre esses dois extremos, optei por ponderar, até porque anda meio difícil provar a (in)existência de um ser superior, porque cada resposta sempre traz uma gama ainda maior de perguntas e quando se descobrir o que vem antes, procurar-se-á algo "anterior ao antes", "anterior ao anterior do antes" e assim sucessivamente. 
Além disso, minha escolha me permite - felizmente, sem ser queimado por heresia (mas confesso que às vezes sou xingado pelos tão superiores religiosos (incluindo ateus))- acreditar e não acreditar no que eu achar que devo. Não sigo as 3 leis de newton, o alcorão, os 10 mandamentos, o satanismo, a filosofia hindu, nórdica, africana, os x-men, o bátima, a Clarice Lispector, o Caio Fernando Abreu e a Tati Bernardi (esses três contam como um só, tipo a Santíssima Trindade), ou o que quer que seja; apenas uso-as de acordo com o que eu vejo ser melhor e mais adequado à situação (mesmo que, às vejes, não seja necessariamente o melhor pra mim). Porém, respeito todos (embora faça piadas de alguns) - incluindo os que não me respeitam - e seguro o meu ímpeto em acreditar que minhas (des)crenças são melhores que a dos outros, afinal, pra mim, somos todos materialmente iguais, seja sendo filhos de Deus, Alá, Javé, Rá, Jah, vindos de Marte ou de algum outro universo, espíritos, mamíferos bípedes dotados de teleencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor (ô, documentário "lindo" esse ilha das flores), ou até nossos próprios deuses. O que nos divide é a nossa ignorância em acreditar que algum de nós pode ser melhor que o outro, quando apenas podemos ser melhores ou piores do que nós mesmos (e é isso o que nos diferencia: sermos melhores ou piores do que já somos). 
A verdade é que mundo só vai melhorar quando os homens forem no dia seguinte melhores do que são no dia anterior, colocando sua fé no que quiser ou acreditar ser melhor, mas sempre seguindo o ensinamento do carinha lá que, divino ou não, uma vez disse "amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei".

Por fim, fiquem com uma imagem que retoma e resume tudo o que eu quis dizer:





 (o texto acima foi adaptado de um comentário que eu mesmo fiz num post do blog de um amigo (aconselho!) Casa do Everson - o texto que tem o comentário (que, por sinal, tem uns erros cabulosos no português porque eu não corrigi depois de escrever) tá aqui)