segunda-feira, 27 de maio de 2013

Feliz aniversário, Lemmy! (atrasado e copiado do Facebook)


Não sei se tenho palavras suficientes pra agradecer, mas tentarei.

Em primeiríssimo lugar, gostaria de agradecer aos meus pais, pois, por motivos mais do que óbvios, sem eles eu não estaria aqui. Pai, mãe, vocês são muito mais que a minha "matriz", vocês são as melhores pessoas que já existiram, seres humanos dos mais inacreditáveis. Se eu pudesse de qualquer forma escolher, seriam vocês dois, com toda a certeza.

Em seguida, a toda a minha família, que sempre me deu apoio e suporte pra enfrentar todas as dificuldades (e as facilidades também!) nos desafios que com frequência batem à minha porta e também a rir e aproveitar a vida. Portanto, às minhas irmãs, avós, tios, tias, padrinhos, madrinhas, primos, demais familiares e especialmente meus avôs, que não estão mais fisicamente presentes, mas sempre na memória, nos bons exemplos e nas boas atitudes, o meu muito obrigado. Sou certamente melhor e mais feliz por ter vocês todos ao meu redor.

Finalmente - e não menos importante -, queria agradecer a todos os meus amigos, sejam eles "reais" ou "da internet", não só pelas felicitações, pelas festas (inclusive a surpresa de ontem, que caí como um pato) e pelos conselhos. Queria agradecê-los por me aturarem por todo esse tempo (mesmo os que estão por perto há pouco tempo), porque eu sei que deve ser muito difícil - quase impossível por vezes. Vocês são incríveis! Todos vocês, cada um com a sua particularidade, mas todos são. Observação: como amigos, estão incluídos também os professores e "afins", já que vocês também são parte do que sou. Obrigado, amigos.

A todas essas pessoas, que são essenciais pra mim, que foram sensacionais e que fazem com que eu seja a pessoa que eu sou (sim, a culpa é toda de vocês!), os mais sinceros agradecimentos, não pelos parabéns e felicitações, mas por fazerem parte da minha vida. Amo vocês. Obrigado!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mais um ano que se passa.

Todo ano, perto do meu aniversário, rola aquela epifania. O que aconteceu nos últimos anos, onde progredi, onde regredi, como estou no momento, quem é a pessoa com a qual eu tenho mais me importado, por quem eu me (des)apaixonei, quem são as pessoas que fizeram minha vida mais feliz. E, normalmente, me dá uma tristeza em saber que estou mais próximo da morte - e realmente estou, como todos estamos. E fico triste. Esse ano prometi pra mim mesmo que seria diferente, que não teria isso, que iria passar incólume. FALHA MINHA. Mais uma pra coleção? Sim! Porém, dessa vez, sem motivos pra ficar triste. Quebrei a promessa, mas saí no lucro dessa vez. Acho que nunca estive tão extasiado na minha vida. Sei lá, talvez as coisas boas dando certo e as erradas também e, no balanço final, tudo indo diretamente pra um lugar que eu não faço ideia de como será, apenas sei que vou estar lá. E, na boa, a probabilidade de isso tudo dar certo é praticamente 0% - vou morrer no final. MAS QUEM LIGA? Eu não. Algumas pessoas falam em viver a vida inteira como se hoje fosse o último dia. Pessimista, que sou, é meio impossível pra mim. Mas vou levando e tentando fazer o certo com tudo o que aprendi até agora e, sinceramente, acho que tenho me dado bem. Então eras isso. Pra alguns, parece que a vida "adulta" cada vez mais bate à porta tentando despejar a criança e isso é o certo. Pra outros, o que importa é ser criança. Pra outros, ainda, a adolescência é a melhor fase. E há quem diga que a melhor fase é a da universidade. O que os iguala é que todos alam isso com toda a certeza, como se todo mundo fosse igual, um pedaço de carne com cérebro que vive igual aos outros e portanto, não vai além de mera estatística. E eu nunca quis responder esse questionário. Cada um é diferente, embora isso não signifique que não devemos deixar as diferenças nos dividirem. Tô mais velho? SIM, mas há uns tempos atrás eu nem sabia abrir cerveja no braço - e eu sei que isso é tosco, mas eu acho que é algo que me faz feliz - e também não tava cursando Direito e também não tinha toda a experiência de vida que tenho hoje. Entretanto, eu me divertia com mais facilidade (eu acho), me importava menos - talvez devido à (quase total) falta de responsabilidade(s). Essa eterna briga do ser adulto com o não ser sempre deixa a gente meio cabrero. Demorei (quase) 22 anos pra perceber que isso só pode ser invenção de um filósofo (que, por ser filósofo, é) chato e que não interessa se tu é um adulto, uma criança ou um meio termo. O que importa, mesmo, é ser tu. E é isso que eu percebi. Foda-se se eu tenho mais preocupações, são elas que me fazem aprender cada vez mais. Uma coisa não exclui a outra, essa é que é a verdade. Não posso mais agir como eu agia quando tinha 17, é verdade, mas isso não quer dizer que uma porta se fechou conforme a passagem dos anos, e sim que eu tô aí, seguindo a vida, tendo 1, 2, 3, 4... 22 anos e até as memórias que eu perdi me fazem ser esse grandessíssimo babaca que vos fala, embora duvide que alguém vá ler o texto - eu não leria. De qualquer maneira, por mais egocêntrico que pareça, parabéns pra mim, não por mais um ano de vida, mas por mais um ano sendo quem eu sou. Foda-se se eu tô mais perto da morte. Tô sempre muito mais perto da vida. E é isso que importa.