domingo, 28 de novembro de 2010

Mário, a Audácia de Viver e o Fundo do Poço

Ultimamente, ando meio escritor: frustrado com os dissabores da vida. Tenho tido mais vontade de escrever e isso, normalmente, não é bom, principalmente pois, como diz o ser lá que acompanha o Galvão Bueno, "a regra é clara": Tá no fosso? Vá escrever! Eu tenho tido tantas idéias pra postar, principalmente sobre os assuntos dessa semana, mais principalmente ainda sobre o Rio de Janeiro, que está passando por apuros e até o Cristo Redentor vai acabar se rendendo. Escrevi até uma poesia/música, daquelas bem emocore ou sei lá o que. Vou vender pra uma dessas bandinhas aí. Meu projeto de vida sobre ser feliz não importa de qual forma não está dando certo, tenho decisões a tomar e, na boa, NÃO tenho a Audácia de fazê-las. Decisões das mais sérias, sem brinks. É sobre isso que eu quero falar. Sobre a falta de Audácia para viver que todos temos. Já aviso, o papo é meio filosófico. Isso significa que há 99% de chances de não haver conclusão nenhuma e quem vai nos trazer a lição de hoje é ninguém mais ninguém menos do que ele, o encanador mais famoso do mundo: Mário. (não que eu tenha usado drogas)

As várias mil coisas que acontecem com a gente quando a gente menos quer que aconteça, parece um jogo do Mário: tem que matar as tartarugas, cuidar dos cascos, pegar uma carona, às vezes, pular as plantinhas e entrar pelo cano. E entrar pelo cano é o real sentido dessa postagem, pois é exatamente o que eu estou fazendo. Entrar pelo cano, no Mário e na vida real, por incrível que pareça, são sinônimos e antônimos ao mesmo tempo (sinantônimos?), por mais incrível que pareça. Mário, o encanador mais famoso do mundo entra no cano para conseguir encontrar a princesa.
A gente, para ter algum sucesso, tem que evitar entrar no cano. Até aí, antônimos, certo? Sim e Não. O Mário entra pelo cano para encontrar a princesa porque ele precisa, porque ele sabe que precisa. Isso nos traz uma pequena lição metafórica: (faz a vozinha do além, aquela bem grossa, que dá arrepios, faz?) A GENTE PRECISA SABER QUE ENTRAR PELO CANO PODE FAZER BEM, ÀS VEZES. Yes, "mein froinds", entrar pelo cano pode trazer uma fase bônus, com moedinhas mil e talvez até algo que valha a pena a descida (ou escorregada, ou caída, doesn't matter*): uma "vida extra". Se jogar para baixo, para dentro do cano nem sempre quer dizer que você gosta do cheiro da merda de se sentir mal, como a maioria das pessoas quer interpretar. Isso quer dizer que você quer fazer como essas pessoas que ficaram ricas por encontrarem tesouros, sejam eles materiais ou pessoais.
Por isso, quando você estiver no fundo do poço, down, com a merda batendo no pescoço, ou querendo morrer, lembre-se do Mário, nosso amigo encanador: seja audacioso e procure aproveitar tudo o que a vida traz de bom e de ruim.
SE-JA audacioso: desconfie do chiclé colado no banco, tente reencaixar a lâmpada novamente, puxe a descarga duas vezes antes de pegar o desemtupidor, aproveite as más fases assim como eu, que uso elas pra escrever essas merdas aqui no blog.
Então era isso. Eu fugi do assunto, mudei o nome e o texto na metade de tudo, mas consegui escrever essa grande bosta.

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* Doesn't matter / don't matter: não importa.

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